O que esperar para o uso de planos de saúde pós-pandemia

Como ficará a sinistralidade da sua operadora e o uso de planos de saúde pós-pandemia

Quando a gente pensa que uma onda devastadora passou e foi embora, vem uma outra tão agressiva quanto a primeira. Você já parou para pensar no índice de sinistralidade que teremos no mercado de saúde suplementar depois da Covid-19 ou em como será o uso de planos de saúde pós-pandemia?

Hoje, muitos pacientes que possuem doenças crônicas estão com seus tratamentos parados por conta da pandemia, correto? Agora imagina se eles decidem procurar o atendimento de seus planos de saúde pós-pandemia. Com certeza, o nível de sinistralidade será altíssimo em um curto período de tempo. Mas não acaba por aí: imagine que além deles, há outros pacientes que voltarão e iniciarão seus tratamentos.

É sobre esse cenário que eu falarei neste artigo.

O uso de planos de saúde pós-pandemia

Estamos tão preocupados com a Covid-19 e com os impactos que essa pandemia nos trouxe, que não paramos para pensar que toda a demanda de atendimento que existe normalmente – seja ela de doenças crônicas ou de tratamentos eletivos –, está reprimida por conta do isolamento social e do medo que as pessoas têm em sair de casa.

Mas uma hora essa bolha vai estourar e isso se tornará tão grave quanto a pandemia.

Por mais cuidado que se tenha em medicina preventiva e programas de acompanhamento ao beneficiário, é fato que o novo coronavírus abalou as estruturas de diversos segmentos da economia, principalmente na área da saúde.

São muitos os pacientes com doenças crônicas e cirurgias eletivas que estão aguardando a pandemia passar para voltar a fazer os seus tratamentos. Segundo pesquisas:

  • Desde março, houve queda de 50% nas cirurgias eletivas em todo o Brasil e de 80% nos exames de rotina.
  • De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia, temos 50 mil diagnósticos de câncer a menos por mês desde o início da pandemia.
  • Os laboratórios do país registraram queda de 70% nos atendimentos.

E por aí vai... uma coisa puxa a outra.

Problema: aumento de sinistralidade das operadoras

Temos duas situações em que isso poderá ocorrer:

1ª: se os pacientes crônicos pararem com seus tratamentos, estarão correndo risco de morte e demandarão cuidados ainda maiores.

2ª: os pacientes eletivos que tiveram seus tratamentos e cirurgias interrompidos, voltarão com problemas piores.

Assim como o sistema de saúde não estava preparado para uma pandemia repentina, também não está para essa avalanche de uso de planos de saúde pós-pandemia advinda de uma demanda reprimida.

O que fazer?

As operadoras devem estar prontas para uma nova “guerra”. Existem diversas ações que podem ser tomadas, como intensificar seus atendimentos em teleconsultas, investir em equipes que vão até as residências de pacientes crônicos etc. Mas, para tomar uma decisão correta para cada caso, é necessário que a operadora saiba o que está por vir dentro de sua carteira.

Uma boa gestão de saúde e o mapeamento preciso da utilização de seus beneficiários podem auxiliar a ter uma considerável economia e têm sido um diferencial na saúde suplementar.

Através de uma análise preditiva capaz de prever o que irá acontecer em razão de dados consolidados de períodos anteriores, em um determinado espaço de tempo, é possível obter uma ideia aproximada da realidade futura e, a partir daí, a operadora pode tomar decisões de modo eficaz e objetivo.

Se quiser saber mais sobre o uso de planos de saúde pós-pandemia e como se preparar para os novos desafios, eu posso te ajudar. Clique aqui e me envie uma mensagem.

 
 
 Camila Antonelli
 Gestão de Negócios

 

 

 

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Data da notícia: 21/07/2020

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