Quem trabalha em Saúde Suplementar – o que esperar?

Como você vislumbra o futuro trabalhando na saúde suplementar

Saúde Suplementar e seus desafios: o que vem pela frente

Faz tempo que estamos preocupados com a Saúde Suplementar no Brasil, de estar em esgotamento. Consequentemente, há grande preocupação de todos os envolvidos neste mercado, tais como: operadoras, prestadores de serviço, beneficiários, fornecedores de materiais e medicamentos, judiciário e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Tornando o assunto abordado de diversas formas.

Muitos são os desafios principalmente para as operadoras de planos de saúde. Variadas obrigações financeiras, fiscais e tributárias, aumento da sinistralidade, o cenário político e econômico, a alta do dólar, a perda de poder aquisitivo do próprio beneficiário final. Sem contar o ano de 2020, que se iniciou com grande expectativa, porém vem se desdobrando como uma surpresa negativa e caminhando para a maior crise econômica da história. Tudo mudou com a chegada da Covid-19.

São muitos desafios regulatórios, como as novas provisões que iniciariam esse ano, PIC - Provisão para Insuficiência de Contraprestações e PEONA SUS, mas que devido à pandemia e incertezas econômicas, a ANS prorrogou através da Nota Técnica nº5/2020/DIOPE para janeiro de 2021.

Em outros mercados, tenho certeza de que um quadro como este já teria quebrado muitas empresas e afastado qualquer novo investidor. Mas ao contrário do que muitos imaginam, o trabalho e a valentia fazem parte do cotidiano das operadoras. Elas reagem a cada golpe da regulamentação, da concorrência e do próprio mercado.

Trabalhando em consultoria atuarial e regulatória, isso me motiva diariamente, ver que existem investidores registrando novas operadoras das diversas modalidades e também administradoras de benefícios e mais tantos outros buscando viabilizar uma autorização de funcionamento no futuro. Demonstra que estamos no caminho certo e nem tudo está perdido.

O que posso afirmar, com experiência de 17 anos trabalhando nesse mercado, é que praticamente todas as operadoras necessitaram de um plano de ação para atender 100% da regulamentação vigente. Ressalto que a cultura preventiva de atendimento às regras impostas pelo órgão regulador, a ANS, pode ser considerada como a melhor opção.

O acompanhamento de todos os itens regulatórios deve ser uma constante dentro da gestão operacional de uma operadora. Mitigar o Risco Regulatório com o intuito de minimizar divergências de entendimento sobre as obrigações da ANS, principalmente quanto a cumprindo de prazos e atendendo os conteúdos das Normativas.

A Prospera tem expertise na realização de estudos atuarias para o mercado de saúde suplementar, bem como possui uma equipe de regulação preparada para orientação de todos os impactos regulatórios envolvidos na operação de planos de saúde. Esteja pronto para os desafios, conte conosco!

 


 Luiz Fernando Amaral
 Gestão de Mercado

 

 

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Data da notícia: 03/11/2020

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