LGPD na saúde suplementar e a relação entre base de dados e precificação de produtos

Saiba mais sobre a LGPD na saúde suplementar e a importância da base de dados própria para os estudos de precificação de produtos

Neste artigo, vou falar sobre a importante relação entre estudos de precificação de produtos com a base de dados de nossos clientes e, também, sobre a LGPD na saúde suplementar. E para iniciar, quero explicar rapidamente o que é a lei – mesmo que esse assunto já tenha sido abordado incansáveis vezes por aqui através de notícias, artigos e, também, no nosso canal no YouTube (eu, se fosse você, daria uma conferida).

A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados entrará em vigor a partir deste ano, mais precisamente em agosto. Seu objetivo é garantir a privacidade dos dados pessoais de pessoas físicas e permitir maior controle sobre eles. Se aplica a qualquer empresa atuante no Brasil, independentemente de seu porte. Porém, na área da saúde, há de se considerar que os dados coletados são apontados como sensíveis e precisam de mais atenção sobre os aspectos citados na lei.

Como 2020 já começou, é importante que sua operadora tenha iniciado o processo de adaptação à LGPD, pois quando você menos esperar, agosto estará aí, batendo na sua porta com uma avalanche de exigências e sanções. A LGPD na saúde suplementar exige uma série de mudanças e quanto mais rápido sua empresa se adequar, melhor será a adaptação. Isso implica em investimento e impactará em diversos aspectos, como:

  • Processos internos
  • Comunicação digital
  • Armazenamento dos dados coletados
  • Relação com fornecedores e consumidores
  • Equipe interna e seus custos


Agora vou falar um pouco da relação da Prospera com os dados de nossos clientes

LGPD na saúde suplementar: base de dados e precificação de produtos

Se você é nosso cliente, sabe o quanto insisto na utilização dos dados próprios da sua operadora para a realização dos estudos e análises de precificação. Certamente, você já me ouviu falando sobre isso e sobre a importância de utilizarmos as informações reais da sua operação, pois é isso que traz mais assertividade e clareza para as tomadas de decisões do seu negócio.

Quando o cliente não disponibiliza informações para os estudos, utilizamos a nossa experiência e outros dados de mercado, porém o estudo final acaba não refletindo exatamente a realidade da operadora.

Aí eu te pergunto:

Você sabe qual é a relação entre a base de dados que recebemos
da sua operadora e a LGPD?

Todos os dados que coletamos de nossos clientes são informações essenciais para a realização dos estudos. Por isso, esses dados são o bem mais precioso que possuímos. Estamos adaptando todos os nossos processos para que as informações estejam completamente seguras, com propósitos definidos e específicos, sendo a confidencialidade dos dados uma de nossas maiores preocupações.

Quando o cliente não disponibiliza seus dados para a realização dos estudos, certamente é possível realizarmos as análises através de dados gerais de mercado. Entretanto, com a LGPD teremos maiores restrições na utilização destes dados e isso impactará diretamente a forma que teremos que cuidar e tratar dessas informações. E quando eu ressalto sobre a importância de você disponibilizar as informações próprias de sua operadora para as análises, eu quero que entenda que se realizarmos os estudos com dados de mercado, muito provavelmente não será assertivo para suprir as necessidades específicas de sua operação.

Vou te dar um exemplo: digamos que uma operadora não disponibilize os dados próprios para um estudo de precificação de produto. Apesar de utilizarmos os dados de mercado que mais se aproximam da realidade da operadora, o comportamento dos beneficiários no que diz respeito à frequência de utilização pode ser muito diferente e isso impacta diretamente no preço do plano de saúde, além de poder causar insuficiência financeira. Dessa forma, com o passar do tempo, os preços determinados na Nota Técnica podem se tornar insuficientes para sua operação e isso pode despertar interesse da ANS em verificar como anda o seu negócio.

Por isso, é importante que você sempre nos disponibilize a base de dados da sua operadora, que possui as informações básicas e primordiais para a realização dos projetos, bem como sua atualização – preferencialmente mensal – para que tenhamos condições de realizar os estudos da forma mais assertiva possível, com a clareza de que os dados utilizados são exatamente a fotografia de seu negócio e que condizem somente à sua realidade.

Isso nos deixará muito mais tranquilos sobre os dados que estamos utilizando para seus estudos e também muito satisfeitos em saber que nossa expertise tem auxiliado no sucesso e conquista da sua organização.

Caso queira saber mais sobre a LGPD na saúde suplementar e como realizar a extração dos dados de sua operadora de forma descomplicada, entre em contato comigo.

 

 

 
 Camila Antonelli
 Gestão de Negócios

 



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Data da notícia: 14/01/2020

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