As melhores dicas de atenção primária à saúde para operadoras

Confira as melhores dicas de atenção primária à saúde e saiba o que fazer, na prática, para ter sucesso com esse tipo de produto!

Nesses longos anos de consultoria, notei que vários modelos de APS desenhados não saíram do papel; vários projetos pilotos iniciados foram abandonados. Mas não quer dizer que esse tipo de produto não pode ser positivo para operadoras de planos de saúde. Com algumas dicas de atenção primária à saúde, players da saúde suplementar podem garantir um diferencial importante em seus serviços.

Motivos de insucesso de projetos de APS

Os motivos de desistência e insucesso de projetos de APS são diversos, mas um dos principais é a confusão feita entre APS e Promprev. Atenção primária não é um Programa de Promoção e Prevenção. Os programas são fragmentados e não possuem foco na pessoa, mas sim na doença. Por exemplo: uma gestante que também é diabética e depressiva, deve participar de qual programa?

Para ter sucesso com um produto de atenção primária é preciso ter em mente que o cuidado deve ser personalizado, observando as características e necessidades individuais de cada beneficiário.

Mas o que deve ser feito na prática para ter sucesso com um produto APS?

Confira nossas dicas.

Dicas de atenção primária à saúde

  • Para obter maior precisão e, assim, evitar a ida desnecessária dos beneficiários aos recursos hospitalares/ pronto-socorro, o serviço de atenção primária deve ter em seus espaços físicos, todos – ou a maioria – os procedimentos;
  • Investimento em diagnóstico da saúde populacional é essencial para estruturar um serviço de saúde eficaz. A partir desse estudo, será possível estabelecer quais serão os serviços desse núcleo;
  • Contratação de equipe com profissionais experientes em atenção primária, entre eles médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem;
  • Processos de atendimento bem definidos. Por exemplo: ao aderir a um plano, o beneficiário já deve ser orientado a realizar a primeira consulta no núcleo de APS e, a partir dessa e das demais consultas, o beneficiário deve ter uma agenda estabelecida;
  • Acesso avançado, ou seja, disponibilidade de agenda para os beneficiários que ainda não são acompanhados pelos profissionais da atenção primária. A agenda dos profissionais deve ser organizada e acompanhada para agendamento eletivo e para demandas espontâneas;
  • Realizações de medições frequentes para conhecimento do desempenho, satisfação dos beneficiários, desfechos e da mudança de comportamento do beneficiário;
  • Implantação de protocolos de atendimento para criação de rotinas e para as medições acima descritas;
  • Disponibilização de meios de contato do beneficiário com membros da equipe para questões que ocorrerão fora do horário comercial, com o objetivo de estabelecer acolhimento;
  • Fortalecimento do vínculo dos profissionais com os beneficiários para evitar a desistência do acompanhamento;
  • Utilização de tecnologia na APS no atendimento, na gestão da equipe, no prontuário e no protocolo com revisões periódicas.

Essas são algumas dicas de atendimento primário à saúde para as operadoras que ainda não trabalham com esse produto ou para aquelas que pretendem ter muito sucesso.

Conte com a Prospera para desenhar ou avaliar o desempenho do seu produto de atenção primária, afinal ele pode ser no futuro o carro chefe de sua operadora!




Lenisa Spinola
Gestão de Negócios


 

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Modelos de Saúde e Atenção Primária


Data da notícia: 22/10/2019

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