Telemedicina, mais uma opção.

Ainda sobre a Telemedicina que foi tema da coluna de opinião publicada na última semana, vejo espaço para mais discussões e reflexões.


Fazendo uma pesquisa na internet, encontrei na Wikipédia a melhor definição na minha opinião:” .... trata do uso das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para o fornecimento de informação e atenção médica a pacientes e outros profissionais de saúde situados em locais distantes.”

A Telemedicina é um fato e ela deve ser encarada como um fator adicional, como mais uma opção para os beneficiários, em especial aos que necessitam de atendimento especializado fora dos grandes centros, gerando então a ampliação de assistência e cobertura.

Entendo também que a Telemedicina poderá ser um elemento facilitador para aqueles beneficiários mesmo que residentes dos grandes centros, tenham dificuldade de locomoção.

Nada substituirá o atendimento presencial, o toque, o olho no olho, porém, com a possibilidade de mais uma opção de atendimento, teremos um alcance maior de beneficiários atendidos, acompanhados, cuidados e principalmente com acesso a Atenção Primária à saúde que é tão carente em nosso país.

Há de se calcular o impacto e as consequências da telemedicina de forma personalizada em cada operadora, podendo obter análises por tipo de contrato, perfil de beneficiários e assim por diante.

É necessário que as classes resistentes apresentem seus argumentos, que as classes apoiadoras esclareçam os objetivos, pois, os beneficiários estão cada vez atualizados e interessados em tecnologias em geral, mas, em especial aos conteúdos, canais e ferramentas relacionadas a sua saúde e bem estar.

Acredito no fator positivo para as operadoras de planos de saúde, na possibilidade de queda de reclamações e por consequência de NIP’s e do aumento do grau de satisfação dos beneficiários, que somente querem ser bem atendidos, querem ser ouvidos e assim esclarecer suas dúvidas o mais breve possível, pois, esses beneficiários não suportam mais aguardar por dias e dias o agendamento de uma consulta e perder horas e horas na sala de espera de consultório.

Me surpreende ver o quão pouco foram os investimentos e lançamentos de vendas on-line, o quanto de oportunidade e otimização de processos foram desperdiçados. Me preocupa que em Telemedicina e suas facilidades o mesmo ocorra.

Aproveitemos então que hoje podemos usar a tecnologia a nosso favor, usando as ferramentas disponíveis para que todos os envolvidos (operadoras, médicos e beneficiários) sejam beneficiados com atendimento/prestação de serviços médicos seguros, de qualidade, no menor tempo e como o menor custo possível.

Lenisa Spinola
Gestão de Negócios

Leia também:
A regulamentação da telemedicina e seu uso na saúde suplementar
 


Data da notícia: 21/02/2019

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