Startup uma experiência tecnológica e humana

Startup uma experiência tecnológica e humana.

Trabalhando esses anos todos na consultoria tive a oportunidade de conhecer de perto centenas de operadoras de saúde de todo país. Lá no começo as que mais se destacavam eram as que ofereciam do livro de rede credenciada mais grosso. Ter esse livro para disponibilizar era sinal de oferta de acesso e cobertura de infinitas possibilidades, porém, as queixas acerca da insatisfação, dificuldade de disponibilidade e dos percentuais de reajustes acompanharam os contratos entres os beneficiários e operadoras ao longo de todos esses anos.

Por outro lado, as operadoras de saúde que distribuíam esse grossos livros ainda hoje enfrentam a complexa operacionalização e manutenção dos prestadores, negociações atribuladas e ainda em muitos casos, a irregularidade dos cadastros dos recursos assistenciais vinculados aos produtos registrados na ANS.

Pois bem, assim como a tecnologia está presente nas relações comerciais de outros ramos, temos hoje as opções oferecidas pelas Startups, que ao invés de se apresentar como uma operadora com larga rede de prestadores, chega no mercado como uma facilitadora, sem muitas burocracias, com poucas e boas opções de escolha de recursos, porém, com foco na gestão de saúde de seus beneficiários.

Pesquisando melhor uma dessas Startup, me surpreendi com a facilidade e com a praticidade de conseguir um “orçamento” personalizado e descomplicado em segundos.

Linguagem adequada e visual intuitivo foram um diferencial que me surpreendeu, mas o ponto alto foi no pós pesquisa. Recebi uma mensagem muito simpática no meu celular de um ser humano, isso mesmo, não era uma mensagem automática e sim um profissional que fez questão de se apresentar me convidando para um bate papo sobre o que a operadora tinha pra me oferecer.

O que isso tem de especial? Na minha opinião nada. Mas saber que o diferente do “tradicional” existe e pode muito dar certo.

Está mais do que na hora de tirarmos do papel os produtos que nos permitirão fazer gestão coordenada de saúde. E pra isso, temos vários motivos. Abaixo citarei apenas dois.

Conforme podemos observar no ACPS – Anuário de Custos de Planos de Saúde produzido pela Prospera|Funcional com dados de 2020, a cada ano a idade média dos beneficiários só aumenta:

As estatísticas apontam que cerca de 61% de beneficiários não utilizaram o plano no ano de 2020 e 54% no ano de 2019 e ainda sim os índices de sinistralidade atingiram as alturas.

A ideia que devemos extrair de todas as informações é de aliar a tecnologia para atrair novos beneficiários, com vendas de planos de forma  otimizada e descomplicada, de oferecer uma rede consistente, preferencialmente constituída de prestadores parceiros que os apoiem e permitam um atendimento humano e coordenado desde o primeiro contato. 

 

 

 Lenisa Spinola
 Gestão de Negócios

 

 


Data da notícia: 05/10/2021

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