Estamos encerrando mais um ano de muito trabalho e nesse momento pensamos nas estratégias para o ano que vem.
Além de todas as avaliações tradicionais, sugiro fazermos mais algumas no sentido de saber: Como está a saúde do plano de saúde que você oferece aos seus beneficiários?
Escrevo esse artigo motivada por uma experiência pessoal, pois, mesmo vendo salas lotadas nos inúmeros eventos que tratam do tema, vejo em pleno 2019 o desinteresse e a falta de informação que domina as operadoras de saúde no país.
Acompanho de perto um beneficiário idoso de um determinado plano de saúde, que por muitos e muitos anos apresentou baixa utilização e nos últimos dois meses, após um episódio de internação de urgência já realizou diversos procedimentos, inclusive de alta complexidade e consequentemente alto custo, muitos deles nos recursos próprios da Operadora, ou em rede credenciada mediante autorização e até o momento não houve se quer nenhum contato de sua operadora para orientação acerca da correta utilização dos serviços disponíveis, sem nenhuma proposta de coordenação de cuidado, sem nenhuma acolhida.
Os números são assustadores, os custos assistenciais crescem dia a dia e eu vejo de perto os mesmos e antigos erros acontecerem.
Chego a uma conclusão: O Plano de saúde dessa operadora está doente e ela não sabe disso.
São tantas as formas de evitar o desperdício, a insatisfação, o prejuízo e perda da carteira de beneficiários. Importante começar por algumas perguntas:
Como está a saúde dos seus beneficiários?
Você conhece profundamente o perfil epidemiológico de sua carteira?
Qual é a percepção do seu ciente sobre sua saúde, qual o nível de satisfação dele?
Qual ferramenta de controle de utilização você utiliza, ela é eficaz?
O você faz com a informação de utilização atípica ou de tendência de aumento de utilização?
Sabendo de todas as respostas é necessário agir, para assim promover a saúde do seu plano de saúde.
Lenisa Spinola
Gestão de Negócios
Data da notícia:
30/12/2019