Saúde Digital

Vamos começar pelas definições: por digital entende-se o conjunto de tecnologias e aplicações que habilitam uma automação, uma tomada de decisão, mais conectividade com o consumidor final ou demais integrantes da cadeia e este é artigo é sobre digital health ou como defini chamar: Saúde Digital.


A evolução é um processo contínuo e impossível de ser interrompido, ela está acontecendo. O Netflix eliminou as locadoras de vídeo, que já tinham se tornado escassas em decorrência da pirataria via internet; o Uber redefiniu o serviço de taxi em muitas cidades criando concorrência onde havia monopólio; a Apple Music e Spotify mudaram a forma de adquirir música; Airbnb está revolucionando a relação da indústria hoteleira com seus consumidores, entre tantas outras transformações que podemos chamar de dirruptivas.

 

Daí que vem a importante questão: Qual inovação será disruptiva para a saúde suplementar?

 

Nem toda mudança é radical e imediata, nem sempre percebemos que elas estão acontecendo e muitas vezes precisamos de um olhar em perspectiva, um olhar de longo prazo para perceber as mudanças já ocorridas em nossa micro realidade. Quando decido arquivar um e-mail em meu smartfone, o sistema sugere para que pasta posso querer arquiva-lo, em na maioria das vezes o sistema está certo! Isso é IA – Inteligência Artificial. É a construção de uma conclusão, uma decisão automatizada a partir da observação do comportamento pregresso e interação com a ferramenta. Quando falamos com um chat de atendimento via site, você pode pensar que está falando com uma pessoa, mas na sua grande maioria estes atendimentos são robotizados (chamados de chatbots), alguns com incrível nível de assertividade, eu resolvi o problema do meu cartão clonado via chatbot e fiquei muito satisfeita com o desfecho. Nem percebemos, mas Inteligência artificial já faz parte de nosso dia-a-dia.  Na área da saúde existem diversos apps (aplicativos) desenvolvidos para monitorar sinais vitais, de atividade física, de ingestão de alimentos, treino de novas habilidades. Também está acontecendo muito investimento e lançamento de start-ups (novas empresas) com inovações na área de diagnósticos na saúde, alguns exemplos que me causaram uma boa impressão: medida de pressão craniana por método não invasivo, apoio ao diagnóstico de saúde mental de esquizofrenia baseado na análise de áudios do paciente, predição de diagnósticos por imagem, telemedicina, registro eletrônico de saúde  - RES, apuração de contas hospitalares por método de agrupamento – DRG, novos modelos de remuneração de sérvios médicos, uber da saúde, dentre tantos outros.

As novas tecnologias de saúde já estão aí e seguem crescendo e se expandindo continuamente, sem restrições. Contudo, será disruptiva a inovação que trouxer acessibilidade aos serviços e nesta direção estamos sempre inovando: o custo para mapeamento de genoma já foi mais de U$D 100 MM, hoje pode-se fazer ao custo de aproximadamente U$ 1 mil. Esta redução de custo aconteceu em menos de duas décadas! A queda do custo com saúde será uma resposta necessária a limitação econômica do agente financiador (empresa ou indivíduo), e não tenho dúvidas que passará pela tecnologia como solução. Hoje as mudanças não são perceptíveis, mas no momento que elas estiverem conectadas, integradas, veremos a mudança disruptiva no setor da saúde e ela permeará todos os atores desta cadeia. Certamente se dará por meio das plataformas que viabilizem a integração da informação e permitam tratamentos preventivos baseados em diagnósticos preditivos e desenvolvidos de forma totalmente personalizada a partir da genética de cada indivíduo.

 


Raquel Marimon
Presidente

 

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Data da notícia: 17/05/2018

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