Como minimizar efeitos da suspensão de reajuste de plano de saúde 2020

Reajuste de plano de saúde 2020: alternativas para minimizar o impacto

Reajuste de plano de saúde 2020 – suspenso pela ANS

Já comentei por aqui, em outros artigos, algumas das minhas experiências com teleorientação na posição de beneficiária. Neste artigo, trago uma provocação ligada a este assunto, em função da decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspender a aplicação de reajuste de plano de saúde 2020, de setembro a dezembro.

Considerando que há uma expectativa de impacto para cada uma das operadoras de forma diferenciada, há que se pensar nas alternativas para minimizar as consequências. A não aplicação do reajuste certamente caiu como uma bomba para as operadoras que realizaram seu planejamento orçamentário baseados nas aplicações de reajustes de seus contratos.

Não há o que mudar quanto à suspensão do reajuste de plano de saúde 2020

Como não há o que mudar quanto a essa realidade e não há confirmação acerca da possibilidade de cobrança retroativa dos valores de reajustes não aplicado, é necessário traçar novas rotas, novas estratégias a partir das informações e desempenho da operadora e dos contratos para encontrar alternativas de minimizem o estrago.

Observamos no ACPS – Anuário de Custos de Planos de Saúde, publicado pela Prospera/Funcional, que, em média, as despesas assistenciais em consultas correspondem a 15%, sendo que, em média, 81% são consultas eletivas e 19% são consultas em pronto socorro, que geralmente são associadas a demais procedimentos, como exames.

Pensando nesses dados, considero relevante recomendar que busquem as informações detalhadas de sua operadora, com o objetivo de identificar as oportunidades de redução de consultas desnecessárias, de acompanhamento dos beneficiários crônicos e/ou em tratamento, de orientação e direcionamento aos serviços de pronto-atendimento quando forem pertinentes. E, ainda, de avaliação dos prestadores que apresentam alto índices de exames autogerados – aqueles em que o profissional que os realiza é o mesmo que os solicitou ou é seu subordinado –, pois é provável que a estratégia seja investimento em teleorientação e telemonitoramento.

Vale lembrar que:

  • O telemonitoramento é o processo contínuo com o objetivo de acompanhar as condições de saúde, geralmente direcionado aos beneficiários com doenças crônicas identificadas
  • A teleorientação tem a função de prestar orientações básicas para o paciente quanto ao uso de medicação e ações que possam aliviar sintomas e prevenir complicações e contágio


Não há como traçar as estratégias para combater as crises sem que haja medições detalhadas das ações e desempenho. Podemos usar a tecnologia e a opções disponíveis atualmente no mercado para as soluções que buscamos.

Para isso, você pode contar com toda a expertise da Prospera/Funcional. Fale com a nossa equipe.



 Lenisa Spinola
 Gestão de Negócios

 

 

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Data da notícia: 15/09/2020

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