Engajamento dos beneficiários para o uso consciente do plano de saúde

Engajamento dos beneficiários para o uso consciente do plano de saúde

Com a retomada das atividades presenciais, avanço da vacinação, abertura de fronteiras em tão poucos meses, já podemos observar nos estudos que contém analises  sobre o perfil da carteira de beneficiários em relação às suas características e comportamento quanto à utilização de serviços médicos prestados pela Operadora comparado com análises estatísticas de dados do mercado e mais uma vez há uma conexão com temas que são pacíficos nos diversos atores de operação de planos de saúde, agora mais do que nunca é necessário investir em programas de orientação e divulgação de dicas para   “ O uso consciente do plano de saúde”.

Esse tema é antigo, inclusive já foi abordado por mim em artigos anteriores, mas as iniciativas das operadoras em relação a esse assunto ainda são tímidas e pelos dados que obtemos, podemos até constatar que são pouco eficazes.

Ao analisar a frequência de utilização nos últimos 12 meses, dos contratos tanto coletivos quanto individuais, podemos concluir que alguns beneficiários não sabem fazer uso racional do plano, ou seja, não tem fidelização a um médico, não realizam consultas eletivas e exames de rotina, atitudes que evitariam idas aos serviços de pronto-atendimento e até mesmo internações.

Os usuários em sua grande maioria não compreendem que seu comportamento em relação a utilização do plano impacta diretamente na sinistralidade e que em contratos coletivos esse comportamento afeta diretamente ao grupo que pertence.

Em função do isolamento pelo motivo de pandemia, em 2020 ocorreu o fenômeno de represamento dos eventos eletivos e a consequência em 2021 é o uso desacerbado dos planos de saúde.

A falta de coordenação do cuidado, em especial aos beneficiários crônicos e idosos geralmente acarretam em idas desnecessárias ao serviços hospitalares de pronto atendimento. O pouco ou nulo investimento na integração dos dados de utilização, que permitiria aos médicos acesso ao histórico de exames e até mesmo dos prontuários dos beneficiários também é um dos fatores que prejudicam o apoio da rede de prestadores em especial dos de consulta eletiva na correta orientação aos beneficiários.

A minha sugestão é que as operadoras invistam fortemente em campanhas de conscientização de utilização do plano de saúde, em palestras e comunicados com orientadores de utilização racional dos acessos e da responsabilidade pelo cuidado com a própria saúde.

Listo aqui algumas dicas de temas e abordagens que podem ajudar no engajamento dos beneficiários:

Prevenir é melhor que remediar: Ditado antigo, mas muito valioso. A participação em programa de prevenção pode além de evitar riscos para sua saúde, podem reduzir o risco com despesas em medicamentos.

Levar os exames anteriores nas consultas: isso pode ajudar o seu médico na análise e correta indicação de tratamento, sendo desnecessária em vários casos a repetição de exames que foram recentemente realizados.

Dúvidas sobre a especialidade: busque um médico de família ou um generalista, além de saber te orientar ele dicará de forma assertiva qual especialista procurar.

Para mudar o cenário de mau uso do plano de saúde e da falta de conscientização da prevenção, as operadoras devem ter uma comunicação e abordagem adequada para com seus beneficiários.

Para mais dicas e apoio nessa iniciativa, temos um time completo para te ajudar, basta nos procurar.

 

 

 

Lenisa Spinola
Gestão de Negócios

 

 


Data da notícia: 07/12/2021

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