Confira a importância de dar o primeiro passo em Gestão de Risco

Gestão de Risco o primeiro passo deve ser dado

RN 443 dispõe sobre a adoção de práticas de governança corporativa com ênfase em controles internos e gestão de risco

Entre diversas operadoras em que tive a oportunidade de conhecer a fundo a metodologia dos processos de gestão – onde os profissionais priorizam a organização e gerenciamento com eficiência e lucratividade – que facilmente pode ser aplicada a qualquer tipo de empresa ou negócio, de longe se destacam aquelas onde os gestores acompanham de perto cada etapa desses processos. Entenda nesse artigo por que é importante dar o primeiro passo para iniciar um projeto de Gestão de Risco.

É de suma importância ressaltar o quão imprescindível é o cumprimento e atendimento à legislação vigente, o acompanhamento ao comportamento do mercado, principalmente ao nicho onde essa organização se insere e, principalmente, a valorização e respeito ao seu cliente, que é a principal razão da existência e manutenção do seu negócio.

Os pilares descritos no parágrafo acima, precisam estar muito bem desenhados, planejados e estruturados para suportar as intempéries às quais somos submetidos e que em muitas situações se tornam o grande diferencial para a sobrevivência da organização.

São muitos os obstáculos a serem enfrentados. Podemos destacar velocidade das mudanças na legislação, que engessa e impõe

regras em relações já definidas e acordadas mutuamente, a concorrência leonina que desagrega e prejudica o compromisso e a qualidade dos serviços e produtos prestados e, principalmente, a burocratização governamental que nos obriga a dispor de recursos financeiros que poderiam ser empregados em investimentos para ampliação dos recursos a serem ofertados aos clientes.

Vejam que nenhuma das informações acima está fora do dia a dia de quem faz a gestão de uma operadora de planos de saúde e esse é o primeiro passo para iniciar um projeto de Gestão de Risco.

Em 2019, a ANS publicou a RN 443 que dispõe sobre a adoção de práticas de governança corporativa pelas operadoras, com ênfase em controles internos e gestão de riscos, visando à sustentabilidade do setor de saúde suplementar. Essa norma estimula a redução do risco de descontinuidade de operações de planos de saúde decorrentes de falhas de controles internos e baixa capacidade de gestão de riscos a que as operadoras estão expostas

Para as operadoras que ainda não implantaram um processo de Gestão de Risco, essa resolução pode ser considerada como um roteiro para se colocar em prática de forma organizada e estruturada o que hoje já é realizado por sua operadora, com a possibilidade de revisões para acompanhamento dos controles e ajustes necessários.

As operadoras que adotarem às novas práticas dispostas na RN 443 poderão adaptar suas estruturas e culturas internas, melhorar seus processos internos, avaliar o tamanho do seu apetite ao risco e investir em ações para melhorar seus resultados e impulsionar o desempenho das suas atividades.

O primeiro passo deve ser dado. Gestão de planos de saúde é um negócio de risco e esse risco deve ser medido, monitorado e mitigado.


 

 Lenisa Spínola
 Gestão de Negócios


Data da notícia: 24/11/2020

TOP