Como é sabido, a pandemia afastou um grande número de pessoas dos hospitais e dos centros de saúde para tratamento das doenças crônicas não transmissíveis, líderes de mortalidade no mundo, como por exemplo, as doenças do coração.
O efeito colateral dessa atitude pode ser uma nova pandemia, dessa vez de mortos por doenças do coração. Dados do Incor (Instituto do Coração), mostram que o número de atendimentos em março deste ano caiu 50% no comparativo com o mesmo período de 2019.
Em razão disso, é necessário reforçar que a população fique em casa, se possível, mas caso tenha dor no peito, suor frio, palpitação irradiada para o braço esquerdo, por exemplo, que vá para o hospital. O infarto do miocárdio pode matar, mas se diagnosticado a tempo tem altas chances de tratamento.
Com um esforço coletivo será possível sugerir uma nova abordagem que reverta a situação apontada, que permita o cuidado dos pacientes cardiopatas ao mesmo tempo em que os sistemas de saúde se dedicam a conter a Covid-19.
Fonte: Portal Saúde Business
Data da notícia:
19/06/2020