Pronto Socorro ou Atenção Primária?

Atualmente, mais de 60% dos atendimentos em emergências de hospitais privados são de casos de baixa complexidade, segundo estimativas de especialistas da área. Ou seja, situações que poderiam ser tratadas em unidades ambulatoriais, uma vez que não oferecem risco de morte.

Entretanto, no caminho usual, que poderia ser percorrido por esses casos de baixa complexidade, há o estigma da morosidade entre agendamento de consulta, a efetiva realização dela até o diagnóstico dos exames.

O paciente que procura os Prontos Socorros almeja atendimento rápido que realiza exames laboratoriais e de imagem e os resultados são avaliados pelo médico que, na maioria das vezes, já inicia o tratamento indicado para o quadro clínico diagnosticado.

No contexto, aplicando a atenção primária, o resgate do médico de família em um centro integrado de saúde que proporcione acolhimento, resolutividade e custos saudáveis pode ser o equilíbrio entre o atendimento de baixa complexidade no PS e os vários dias para o início do tratamento pelo atendimento ambulatorial.

O desafio dos gestores de saúde é buscar alternativas de qualidade e resolutividade com viabilidade financeira para que os pacientes tenham acompanhamento constante através do modelo de atenção primária à saúde.


Data da notícia: 07/10/2019

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