Em um Brasil com baixas taxas de emprego e renda, o número de clientes de operadoras de saúde vem diminuindo, por não terem como arcar com os custos elevados, e esse cenário justifica os constantes reajustes nos preços das parcelas dos planos, afirmou a diretora – executiva da Federação Nacional de Saúde Saúde Suplementar (FenaSaúde), Vera Valente.
Para Vera, a pressão pelos reajustes ocorre com maior frequência por conta dessa falta de novos beneficiários.
É como uma “bola de neve”!
Os reajustes nos preços das parcelas dos planos contribuíram para a saída em massa de beneficiários de seguradoras e operadoras, que, por sua vez, para manter uma rede de atendimento e atenção à saúde, e equilibrar o número deficitário, tendem a aplicar reajustes elevados.
Com a “metamorfose econômica” do país, o setor está tomando nova forma, principalmente com a saída dos beneficiários, por não suportarem, em seu orçamento mensal, o valor do plano de saúde.
Daí a necessidade de se reinventar!
Para Vera Valente, a criação de um novo formato de segmentação do setor, onde, as operadoras possam ter a possibilidade de oferecer diferentes planos, e as pessoas tenham a possibilidade de escolher os que se adequem mais a sua situação, por exemplo, podendo optar por contratar um módulo só de consulta, um só de terapia, um só de hospital – ou seja, estar livre para montar a sua segmentação de acordo com a sua atual demanda/necessidade – um “combo de atenção a saúde!” – seria o caminho para atrair novos beneficiários.
Data da notícia:
25/09/2019