Aprovado pela Anvisa o uso emergencial das vacinas Coronavac e AstraZeneca no Brasil.

A Anvisa aprovou em 17/01 os pedidos de uso emergencial no Brasil das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz. Os dois imunizantes são os primeiros aprovados no país no combate à covid-19.

De acordo com a Anvisa, a decisão da aprovação do uso emergencial se baseou em pareceres de áreas técnicas, afirmando assim que irá publicar em seu site os parâmetros aprovados para cada vacina. Segundo Ministério da Saúde, a campanha de imunização dependerá ainda da organização e da logística de distribuição de doses, mas a expectativa é começar a campanha ainda nesta semana.

O Butantan já tem 10,8 milhões de doses disponíveis para aplicação, enquanto a Fiocruz aguarda chegada do imunizante vindo da Índia, ainda sem data prevista. Já o Governo Federal se comprometeu a distribuir de maneira exclusiva e simultânea as vacinas para todos estados e municípios, que, por sua vez, ficarão responsáveis pela logística de distribuição e aplicação dos imunizantes. 

Além disso, outro ponto de extrema importância, é que para os laboratórios conseguirem a vacinação em massa e venda comum de vacinas, é necessário pedir o registro à Anvisa.

Este tipo de pedido deve levar até 60 dias para análise da Anvisa. Há uma lei aprovada ano passado nº 14.006/20 que determina prazo de 72 horas para Anvisa aprovar o registro de fármacos (entre eles vacina) desde que já aprovados em agências regulatórias de referência. A lei vale para vacinas que estejam registradas (para uso em massa) nas agências dos Estados Unidos, União Europeia, Japão ou da China. No entanto, até hoje, nenhuma vacina está aprovada nesta condição em nenhuma dessas agências, visto que a aprovação nestes países é em caráter emergencial.

Assim, as vacinas serão usadas preferencialmente para uso em programas de saúde pública e, inicialmente, destinado para imunização de pessoas de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde, precisando a respeito de imunização, ambas as vacinas de dose dupla.

FONTE: UOL


Data da notícia: 18/01/2021

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