ANS e Ministério da Saúde divulgam o Vigitel da Saúde Suplementar

O estudo Vigitel da Saúde Suplementar 2008-2023 é um levantamento telefônico conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com a ANS, que coletou dados de mais de 371 mil beneficiários de planos de saúde no Brasil. O objetivo é analisar fatores de risco e proteção para doenças crônicas, auxiliando na formulação de políticas públicas e na gestão da saúde suplementar.

Principais achados do estudo (2008-2023):

  • Tabagismo: A frequência de fumantes entre os beneficiários de planos de saúde diminuiu de 12,4% (2008) para 6,8% (2023), com maior redução entre os homens.
  • Excesso de Peso: Aumentou significativamente, passando de 46,4% (2008) para 60,9% (2023), com maior crescimento entre as mulheres e em todas as faixas etárias e níveis de escolaridade.
  • Obesidade: Subiu de 12,5% (2008) para 21,9% (2023), com maior aumento entre homens e na faixa etária de 45 a 54 anos.
  • Atividade Física: A prática de pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana aumentou de 33,5% (2009) para 49,0% (2023), especialmente entre as mulheres. No entanto, houve estabilidade entre 2018 e 2023. A inatividade física permaneceu estável.
  • Uso de Telas (TV, computador, tablet, celular): O tempo de tela (três horas ou mais por dia) aumentou de 64,7% (2016) para 70,9% (2023), principalmente entre as mulheres e indivíduos com menor escolaridade.
  • Consumo Abusivo de Álcool: A frequência se manteve estável na população geral entre 2008 e 2023, mas houve um aumento entre as mulheres e nas faixas etárias de 25 a 44 anos e 55 a 64 anos.
  • Prevenção de Câncer Feminino (Mamografia): A realização de mamografia em algum momento da vida aumentou, atingindo 98,2% em 2023, mas a frequência de exames nos últimos dois anos permaneceu estável.
  • Diagnóstico de Hipertensão Arterial: Aumentou de 23,8% (2008) para 26,3% (2023), com maior elevação entre os homens e indivíduos com menor escolaridade.
  • Diagnóstico de Diabetes: A frequência de diabetes aumentou de 5,8% (2008) para 9,8% (2023), sendo mais pronunciado entre as mulheres.
  • Diagnóstico de Depressão: O diagnóstico médico de depressão manteve-se estável entre 2020 e 2023, variando entre 11,3% e 14,2%.


Data da notícia: 04/07/2025

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