ANS realizou 2ª reunião com representantes da Câmara de Saúde Suplementar para levantamento de dados específicos sobre o cenário atual do setor

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promoveu a 2ª reunião com Câmara de Saúde Suplementar, agora com as entidades que representam operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços de saúde.

Na reunião houve o debate sobre as ações para enfretamento da pandemia pela COVID-19, com abordagens dos temas: quais as principais dificuldades encontradas no momento e sugestões de propostas para solucioná-las; a importância do levantamento de dados específicos sobre o cenário atual do setor e a gestão dos leitos privados.

A intenção da ANS e das Entidades Representativas é avaliar as dificuldades enfrentadas pelo setor, como a ocupação de leitos e a redução no número de atendimento eletivos, provocando impactos na receita de prestadores e operadoras.

Rodrigo Aguiar, Diretor de Desenvolvimento Setorial, reforçou a importância do recebimento de informações para um retrato fiel do setor para que ANS possa, a partir de diversas fontes, montar um painel de disponibilidade de leitos, tanto para pacientes da Covid-19 como para pacientes que necessitam de internação por outras doenças. A partir dos dados recebidos, será feito um mapeamento amplo e representativo da situação dos leitos na saúde suplementar.

As entidades representativas das operadoras informaram que solicitarão às suas associadas as informações sobre ocupação de leitos por beneficiários de planos de saúde.

Pelo lado dos prestadores de serviços de saúde, a questão principal foi, mais uma vez, a imensa redução no número de atendimentos e procedimentos eletivos, que esvaziou consultórios, laboratórios e clínicas especializadas.

Ao final da reunião, a diretora de Fiscalização da ANS, Simone Freire, indagou os representantes das operadoras quais seriam as providências que teriam retorno à sociedade, caso fosse liberado o acesso aos recursos da PEONA (Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados).

Rogério Medeiros, da CMB, disse que o investimento seria em unidades de atendimento e  na aquisição de equipamentos; já o representante da Abramge afirmou que poder ter acesso a esses recursos é importante para o caso de necessidade, e a representante da FenaSaúde afirmou que a liberação do recurso serviria para manter a liquidez do sistema, garantindo o atendimento ao beneficiário, o pagamento dos prestadores e também para ações relacionadas à pandemia, como a criação de leitos.

Para assistir ao vídeo da reunião, clique aqui.

Fonte: Site da ANS


Data da notícia: 08/05/2020

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